Começa agora a minha jornada de 24 horas em servidão ao Senhor Dom Barbudo. Começo minha saga estando trancado em cinto de castidade e com o coração na boca, pois não sei o que esperar dessa “viagem” de servidão, mas sinto o pau latejando dentro do cb. Sinto que será uma longa e servil noite.
Para tentar me distrair, começo lendo uns artigos no computador, mas a euforia da tarefa não me deixa concentrar. Deixo o notebook de lado e parto para um livro. Tento levar minha mente a outros lugares, mas o cinto entre minhas pernas e a vontade de agradar o Dono são mais fortes.
Desisti da leitura e comecei a ver alguns seriados. Estando deitado, é muito provável que eu cochile, então, coloquei despertadores em sequência no celular, a fim de não perder nenhuma hora de escrita, como me ordenou o Senhor Dom Barbudo.
Acho que tive a sorte de me envolver na história do seriado, pois comecei a assistir episódios na sequência, sem cair no sono. A cada cena que passava, minha mente se voltava à submissão. Por ser um seriado medieval, as correntes, cordas e vestimentas pesadas, me lavavam a pensar em uma sessão, em um calabouço equipado, comandado por um algoz másculo e sádico.
Nesse horário, decido comer alguma coisa, pois a noite em claro está me deixando com fome. Me distraio com um chá e alguns biscoitos. O chá de camomila, amarelado e quente me traz memórias de sessões banhadas à mijo de Macho, forte e carregado de odores.
Fiquei um pouco entediado com o seriado e resolvo me dirigir à sala, buscando algum programa na televisão que pudesse me distrair até o amanhecer. Deito no sofá com uma manta e não consigo arrumar posição, não sei se por cansaço ou incômodo pelo cinto de castidade, mas tento me manter alerta para não cochilar.
Escuto um som distante, mas contínuo, percebo que é o despertador do meu celular tocando sem parar, me chamando a ser submisso e escrever essa breve passagem. Esfregando sonoramente na minha cara que caí no sono. Levanto num sobressalto, assustado, com a consciência pesada por ter cochilado. Quão fraco e inútil sou, por não ter conseguido me manter acordado. Pressinto que punições virão, pelas mãos do Mestre.
Os raios de sol aparecem e ver a janela se iluminando me traz esperança de conseguir me manter disposto e servil ao meu dono. Vou ao banheiro, naquela vontade tremenda de mijar, vou à privada e me sento, pois como dizem “putinha trancada mija sentada”. Lavo o rosto, tomo café, como uma banana e começo a organizar o meu espaço de trabalho.
Decido ir correr, pois preciso me manter acordado e os hormônios liberados com a atividade física, me ajudarão. Como continuo trancado, visto a jockstrap e vou correr.
Depois da corrida, chego em casa, tomo banho e me visto para o trabalho. Dado o isolamento, estou em home office, mas permaneço ligado ao celular o tempo todo, no aguardo de qualquer contato do Senhor.
Começa uma reunião online e eu sentindo o peso e o aperto do cb entre minhas pernas. Tento não transparecer pelo vídeo aos meus colegas de trabalho, o que me leva a um ciclo sem fim de ereção, dor, tentar não pensar no pau, outra ereção, mais dor e assim sucessivamente.
Continuo em reunião e nessa hora não consigo disfarçar tão bem a dor causada pelo cb. A responsável pela call, ao olhar minhas expressões solta um despreocupado “está tudo bem aí?”. Sinto a alma saindo do corpo e voltando e respondo com um simples “sim, minha lombar está me incomodando um pouco”.
Finalizada a reunião, começo os preparativos para o meu almoço. Como escravo, cozinho de avental enquanto trancado. Cozinho os alimentos com calma, sirvo no prato e sei que minha “mesa” está posta: no chão. Como direto do prato, numa tentativa de agradar meu Dono, sendo seu puppy.
Após o almoço “canino” dou um tempo na sala e me troco para ir a academia. O drama começa ao escolher as roupas, pois os shorts de malhar sempre deixam o cinto de castidade à mostra. Sei que não passarei despercebido na academia. Os olhares dos outros machos que lá estarão, serão de julgamento, com certeza, o que reforça ainda mais a imagem de submisso, homem beta que sou. Os machos alfas sarados com os paus livres enquanto eu malho trancado me humilham e me excitam ao mesmo tempo.
Ainda na academia, terminando o treino, que aparentemente parece mais pesado hoje. Não sei se é paranoia da minha cabeça ou se realmente estão me olhando de soslaio, sei que sinto olhares masculinos e femininos, enquanto em movimento pelos espaços. Corro no banheiro para conferir se a gaiolinha está marcando muito, me convenço de que não, tiro uma foto e volto a treinar.
Começo a digitar alguns documentos e, por alguns instantes, me distraio com o trabalho. Logo começam as novas reuniões, que se estenderão até a noite. Permaneço sentado e trancado, enquanto disfarço, mais uma vez, as caras de dor, causadas pelo cb.
Ainda em reunião percebo que, de repente, o celular vibra e acende e vejo que é uma mensagem do Dom Barbudo. Sinto o estômago revirar, tento não demonstrar no vídeo online e sinto o coração palpitar, pois não posso pegar o celular enquanto em reunião. Sinto um arrepio frio, sem saber o que esperar como ordem do Senhor.
No intervalo entre reuniões, vou ao banheiro, mais uma vez mijando sentado (como bom putinho trancado), tomo água e um café para me manter ainda disposto. Assim que a câmera da call desliga, pego rapidamente o celular e verifico as mensagens do Mestre. Cada letra que leio me traz a sensação de estar sob seu poder. O Dom pergunta como está indo tudo, me coloca no meu lugar de Seu escravo e me dá como tarefa usar um plug anal durante uma hora, depois que terminar o trabalho. Coração na boca, pau latejado no cinto e o sentimento de servidão prevalece, só sou capaz de dizer “Entendido, SENHOR”.
Volto à reunião, essa mais longa, durará até as 20h. Sigo desenvolvendo as atividades, fazendo as anotações necessárias e em meio a tudo isso, não consigo pensar em outra coisa senão “tenho que enfiar um plug em mim e servir o meu Dono”.
Breve intervalo da reunião e vou à cozinha tomar água, mijar sentado e volto à mesa de trabalho. No momento que vou ao banheiro, noto a mancha úmida de precum na minha cueca, prova de que estou exatamente como deveria estar: servindo a um Macho Dominador.
Terminada a minha jornada de trabalho, percebo que devo sair para comprar comida, uma vez que os serviços de delivery na minha cidade são um tanto quanto precários. Obviamente, continuo trancado e enquanto aguardo na fila do drive-thru minha mente só pensa “cumpra a ordem do seu Macho, você é Dele, você é escravo Dele. Encha logo esse cuzinho com um plug!”.
Depois de jantar, dei um tempo descansando, respondendo algumas redes sociais, tomei banho e higienizei a gaiolinha, que já estava melada de precum de um dia inteiro. Após sair do chuveiro, sinto o cansaço da noite sem dormi caindo sobre mim, mas tenho que me manter forte para cumprir a ordem do Mestre.
Nesse momento, coloco o plug sobre a cama e no momento que o seguro em minhas mãos, sinto um arrepio na espinha e uma contração nos músculos anais, que já sabem que serão preenchidos daqui a alguns segundos. Ao introduzir, sinto como se o material fosse se expandindo, me preenchendo. Não sei se é o tesão reprimido ou se é a sensação de estar satisfazendo a uma ordem do meu Dono e Senhor.
Na última hora desse dia de servidão, percebo que me encontrei no mundo do BDSM. Percebo que estou no caminho certo: o da submissão. Reconheço-me como escravo, submisso, e putinho de um Macho. Mais do que isso, reconheço a importância e a necessidade de estar nas mãos de um Homem Dominador, que me guia, me treina e me molda ao seu prazer.
Uma resposta
Que delícia ler o relato de um submisso que, assim como eu, tem tesão por cinto de castidade. Uma delícia ler sobre cada hora, principalmente sobre ter que mijar sentado. Uma grande inspiração ler esse texto, principalmente quando penso em trancar o meu pinto numa gaiola também. Parabéns escravo 24/7