EMPRÉSTIMO DO MEU SUBMISSO PARA OUTROS DOMINADORES

Se é pra falar de fetiches, vamos direto ao ponto! Você já foi tratado como objeto sexual? Curtiu? Se for um sub de verdade, tenho certeza que adorou. Ouçam esse relato e tenho certeza que subirão pelas paredes então.

A Pandemia trouxe muitos desafios para a vida de todos nós, e o sexo não fugiu à regra. Orgias sexuais, festas intermináveis, nada disso tem acontecido, pelo menos não para pessoas responsáveis. Então como superar essa fase? Meu dono teve uma ideia maravilhosa. Me oferecer para seus amigos me usarem sexualmente, como eles queiram, sem nenhuma restrição.

Como funciona?

É simples. Assim do nada ele me manda uma mensagem dizendo, hoje você se encontrará com um amigo meu, ele quer lhe usar. Não sei o nome, não sei a idade, nem tipo físico, nem o endereço. Apenas sei que preciso estar à disposição em determinado horário. Isso é informação mais que suficiente para um submisso que tem uma única função nessa sociedade: servir.

Podem imaginar o tesão? Pois vocês não fazem nem ideia. Ele já me emprestou para Doms muito sérios que me humilharam com muita eficiência, e foi um prazer servir a todos eles, mas o relato que trago aqui foi de uma experiência inusitada.

Num desses contatos meu Dono me mandou visitar um amigo dele. Esse não era um Dom experiente, mas um amigo que gostava de foda hard e que tinha uma curiosidade para o BDSM, e que eu seria sua primeira experiência. Claro que era uma responsabilidade, ele poderia não gostar de BDSM justamente por minha causa.

Na hora marcada, me dirigi até ele, e segui o protocolo padrão que meu Mestre me orientou, chegar, beijar os pés, agradecer e me colocar à disposição. Fiz isso, pensando que a falta de experiência do amigo em questão em dominação fosse deixar o roteiro todo mais morno.

Ledo engano, imediatamente após beijar os seus pés, tomei um tapa na cara que me deixou tonto e aqui não é força de expressão. Ele me mandou segui-lo até o quarto, de quatro como um verme. Me colocou a coleira, com a anuência do meu dono e já me colocou para lamber seus pés. Nisso ele ligou para meu Mestre, era uma vídeo chamada. Colocou então meu Dono para ver toda a cena. Depois de um leve spanking na sola dos pés e na bunda, ele já foi logo me penetrando. Essa foi a pior parte. Ele tem um pau enorme, e fez questão de fazer isso sem lubrificação para que eu sentisse dor, e quanto mais doía, mais tesão ele tinha. Era praticamente insuportável a dor até que ele finalmente aumentou a lubrificação e foi aí que a experiência tomou outro rumo e atingiu um nível que sou incapaz de transmitir aqui. Um pouco mais relaxado, pude deixar de me contorcer e ele se serviu de maneira gloriosa. O objetivo dele era fazer o máximo de estrago possível, a foda foi bem hard, e novamente não é força de expressão. Mas foi possível acompanha-lo até o final.

Ele gozou e eu pensei, acabou.

Imediatamente me lembrei que meu dono estava vendo tudo aquilo pela chamada. Aquilo foi de um nível de erotismo descomunal. Uma mistura de masoquismo com spanking com uma foda incrível e com meu dono de voyeure. O que ele achou da minha performance? Agradei seu amigo? Ele não me deu nenhuma dica. Com seu olhar lacônico e expressão de autoridade absoluta ele só me olhou, no que eu lhe agradeci. A chamada acabou, mas não a sessão.

Seu amigo me pediu para me recompor pois seria usado mais uma vez. Mas antes de me foder novamente ele pediu massagem nos pés, o que era o mínimo que eu podia fazer como um escravo obediente. Depois ele precisava se excitar, e nada melhor que me espancar para isso acontecer. Apanhei bastante e foi muito bom. Novamente fui penetrado por aquela rola descomunal, sem dó. Ele queria ver meu sofrimento. Em dado momento essa foda seguiu o roteiro da anterior. Satisfeito pela segunda vez, ele me dispensou, não sem antes me dar um novo tapa na cara que acho que estou sentindo até agora.

Não sei se esse amigo do meu Dono será um Dom algum dia, mas se for, será dos bons. Ele realmente se excita com a dor e sofrimento alheio, adora humilhar, tem uma pegada fortíssima. Eu diria que esses são dons inatos para um bom Dominador.

Claro que no que depender de mim vou me esforçar sempre para agradar os amigos do meu Dono. Não tenho outra utilidade. Mas caso algum não se sinta devidamente satisfeito sei que serei castigado por isso.

Eu sei que meu dono faz isso pelos seus amigos, afinal de contas, o que interessa o que um escravo como eu pensa. Mas não posso deixar de dizer que é incrível a sensação de ser emprestado assim como um escravo e objeto. Servir é meu prazer, e servir aos enviados do meu Dono é um prazer tão grande quanto servir a ele próprio.

Me despeço de todos com uma curiosidade. A quem servirei em breve? Não sei. Mas isso não importa. O importante é estar alerta e a disposição para entregar o melhor serviço que eu puder, a quem quer que seja.

AUTOR

LUPO

Cachorro do Dom Barbudo. Ariano sem paciência pra porra toda. Mandando a real desde sempre.

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