E AGORA?

Agora que eu consegui chamar a tua atenção, vamos falar um pouco sobre um assunto delicado, difícil para algumas pessoas, mas de suma importância: As inseguranças (e medos) que todos nós (sim, TODOS nós) temos quando estamos em um relacionamento, seja ele horizontal ou vertical.

Não vou me aprofundar demais, porque a ideia é que você faça uma reflexão sobre o tema. Dito isso, vou pontuar 3 sentimentos que, NA MINHA OPINIÃO, se destacam dentre todos os outros.

Inseguranças corporais:

O meu entendimento é que essa insegurança está diretamente ligada e relacionada ao estereótipo do corpo perfeito, barriga tanquinho, pernas roliças, cintura fina que a mídia vende desde sempre. E eu sei perfeitamente que muitos machos (no sentido pejorativo) buscam isso, mesmo que não exista NADA por baixo dessa “casca”. Este “produto” que a mídia vende desde sempre é absurdamente nocivo e destrutivo, e atinge uma boa parcela da sociedade feminina. O resultado disso é uma autoestima absurdamente baixa e uma busca incessante pelo “corpo perfeito” para estar dentro dos “padrões” e ser aceita e vista pela sociedade como “alguém”. E isso atinge tanto homens quanto mulheres, mas é claro que as mulheres são muito mais afetadas com isso. Ter um corpo bonito é relativo e subjetivo. Há gosto para todo tipo de corpo e isso, em um primeiro momento, não deveria ser um peso, mas eu entendo o peso que isso exerce, principalmente sobre as mulheres. Claro que cuidar do corpo é bem diferente do que ser escravo dele, então eu entendo que todos devemos cuidar dos nossos corpos, mas não no sentido e com o intuito de querer se “encaixar no padrão”. Não é porque eu sou Top e sou homem que não preciso cuidar do meu corpo. E sim, eu já tive meus momentos “sou feio, tenho um corpo horrível, preciso emagrecer”. Hoje, eu não estou mais preso à isso. Hoje, eu olho pra mim no espelho e me sinto bem. Eu não me preocupo se estou ou não dentro do padrão.

Ser deixado de lado:

Atire a primeira pedra quem não têm (ou teve) problema com rejeição. Ninguém gosta de ser rejeitado, trocado, largado. Você acha que eu, mesmo sabendo o que eu quero, o que eu não quero, tendo uma certa maturidade, não tenho medo de ser deixado de lado? Por mais seguro que eu seja, não posso fechar os olhos e negar que estou com mais de 50 anos. E daqui a pouco eu terei 60. E depois 70. O vigor muda, o desejo muda, o tesão muda, a resistência muda, tudo muda.

Se você ficar pensando nisso agora, vivendo com esse medo de ficar sozinho, de ser deixado de lado, você não vai viver. Por muito tempo eu tive uma dependência emocional muito forte, justamente por medo de ninguém mais olhar para mim. Durante este tempo, a única coisa que eu não fiz foi viver, porque eu era escravo dessa dependência. Mas o que mais me fez mudar foi entender que para eu gostar de alguém, eu preciso primeiro gostar de mim. E foi aí, depois que eu entendi isso, que eu consegui me libertar desse peso, dessa escravidão e me permiti ser visto por outras pessoas.

Ser inteligente e ser interessante:

Ser inteligente não é ter um QI de gênio. Ser inteligente é saber conversar, é saber se expressar, é saber enxergar o mundo ao teu redor. Você é um ser pensante. Então se você pensa, você questiona, você raciocina antes de se expressar. Sim, óbvio que muitas vezes vai sair uma coisa sem pensar aqui e ali, mas de novo, atire a primeira pedra quem nunca fez isso na vida. E não tenha medo de falar o que pensa. Havendo respeito, nada te proíbe ou te impede de dizer o que pensa, como pensa, como entende este ou aquele assunto. Não se prenda a rótulos. Seja criativo. Pense fora da caixinha. Quando você faz isso, você se torna uma pessoa mais interessante, porque você se destaca, você deixa de ser “mais do mesmo”.

Ninguém é perfeito. Eu não sou perfeito, longe disso. Eu tenho muitos defeitos, muitas falhas, mas eu estou aprendendo a lidar com isso e entendendo que este sou eu, que ser imperfeito não é vergonha, que mesmo sendo assim, existem pessoas que olham pra mim e enxergam além dos meus defeitos, então não tenha medo dos seus medos e das suas inseguranças. Aprenda com eles. E mais importante. Não se torne escravo e dependente deles.

AUTOR

SENHOR ASGARD

Sádico e Dominador.

A palavra que melhor me define é sem dúvida “Intensidade”.

Entre minhas paixões destacam-se a fotografia, música, literatura, cinema e tecnologia.
Sou criativo e bem-humorado, sem deixar de ser firme em minhas convicções.

Sou alguém que apesar de abraçar certos padrões, não me limito por eles, sempre consciente de que acima de qualquer rótulo está o ser.
Minhas decisões e atos são guiados por minha lógica clara e direta, porém há sempre espaço para surpreendentes improvisações.

Observador e Detalhista.
Para mim, tudo importa. E muito pouco (ou nada) passará despercebido.

Como Dominador, espero de minha submissa inteligência e proatividade.
Sou exigente e ambicioso. Jamais me contentaria com atitudes de passividade e estagnação.

Como Sádico, desejo dar sempre um passo a mais.
Sou responsável, porém audacioso. Assisto ao sofrimento com prazer. Quando esse meu lado encontra quem realmente o satisfaça, os limites são superados e o prazer ganha uma nova dimensão.

Como pessoa, sou gentil e atencioso.
Me importo pouco com as impressões alheias. Vivo a meu modo, sem máscaras, sem excessiva diplomacia. Deixo claro minhas discordâncias e desafetos. Falo com o olhar. Sou honesto comigo mesmo.

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