10 CURIOSIDADES SOBRE BDSM – MATÉRIA UOL

Nas minhas navegadas pela internet, encontrei essa publicação da UOL e achei bacana e bastante ilustrativa, principalmente para os iniciantes, novatos, curiosos e virgens, meu público alvo!

Portanto compartilho com os senhores e espero que apreciem e aprendam um pouco mais sobre o BDSM e a nossa cultura.

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MÁTERIA PUBLICADA PELA UOL MULHER – COMPORTAMENTO – SEXO

BDSM

No universo BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), os relacionamentos têm regras e códigos próprios, em que a busca do prazer não deve ser encarada como algo proibido e degradante, uma vez que costuma ser colocada em prática de modo consensual. Veja, a seguir, curiosidades que permeiam a relação entre pessoas que ocupam a posição de “top” (dominadores), “bottom” (submissos) e “switchers” (quem curte alternar as funções)

Contrato

Embora pareça estranho a olhos leigos, o documento é fundamental para as práticas BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo). O contrato é peça-chave do livro “A Vênus das Peles”, do escritor austríaco Leopoldo Ritter von Sacher-Masoch (1836-1895), cujo sobrenome deu origem ao termo “masoquismo”. Na obra, os amantes Wanda e Severin firmam um acordo em que ele concede a ela o direito de tratá-lo como um escravo. Os contratos de servidão fortalecem as bases SSC (São, Seguro e Consensual) das práticas BDSM e contêm informações como tipo de jogos, roupas, limites, o que é ou não permitido e até dias e horários dos encontros Caio Borges/Arte UOL

Sexo opcional

Embora tenha como meta principal o prazer, o sexo, no BDSM, é consequência, não objetivo. E geralmente acontece dentro do contexto de uma fantasia, exigindo comprometimento e combinação prévia. A cena –nome dado ao ato BDSM, justamente por se tratar de uma situação cênica realizada com segurança e consentimento– pode acontecer em público, em festas temáticas ou clubes fechados para adeptos. Para muita gente, a excitação de provocar ou sentir dor é tão ou mais intensa do que o sexo em si, podendo, inclusive, provocar orgasmos. É comprovado que dor e prazer compartilham algumas áreas do cérebro, o que explica a sensação experimentada por muitos dos adeptos Caio Borges/Arte UOL


Palavra de segurança

A chamada “safeword” (palavra de segurança em inglês) é item obrigatório nos contratos de servidão entre dominadores e submissos e servem para sinalizar níveis de dor ou incômodo suportáveis pelos escravos (outro nome dado aos submissos). De acordo com as normas que norteiam as práticas BDSM (Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão e Sadismo e Masoquismo), o mestre ou dominador deve parar imediatamente o que estiver fazendo ao ouvi-la Caio Borges/Arte UOL


A persona da vida real pode ser bem diferente

Segundo especialistas em comportamento e sexualidade humana, é comum encontrar praticantes de BDSM que, na vida cotidiana, assumem atitudes totalmente diferentes daquelas que praticam em seus jogos eróticos. Assim, executivos poderosos podem se sentir livres e à vontade no papel de escravos de uma “rainha cruel”; enquanto mulheres tímidas e acanhadas se esbaldam ao “maltratar” submissos devotos Caio Borges/Arte UOL


A dor nem sempre está presente

A dominação de alguém, conforme os preceitos do BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), tem muito mais a ver com os aspectos psicológicos das situações do que com os atos físicos. Assim, nem só de palmadas e golpes de chibata vive uma pessoa submissa. O mestre também pode manipulá-la por meio da humilhação com palavras ou outras atitudes. Exemplos? Deixá-la nua e/ou com mãos ou pés atados, prendê-la em uma cela ou gaiola, fazê-la usar coleira e se alimentar em um pratinho no chão (como fazem cães e gatos), proibir de tocar ou olhar o mestre, privação de necessidades fisiológicas etc.Caio Borges/Arte UOL

Prática em período integral

Alguns praticantes de BDSM –em geral, os que mantêm relacionamentos fixos– costumam, esporadicamente, estabelecer a chamada relação “24/7”, 24 horas por dia, sete dias por semana. Isso não significa que um vai chicotear o outro o tempo todo ou mantê-lo amarrado durante esse período. Mas, sim, que nessa fase o submisso deve obedecer aos caprichos do dominante, que podem incluir desde o uso de cinto de castidade, plugue anal ou determinado tipo de lingerie até dar detalhes de todos os trajetos, mandar mensagens de tempos em tempos etc. Caio Borges/Arte UOL

Figurino

Por diversos fatores –cheiro, textura, aura de poder e rebeldia que emana–, o couro é o material mais utilizado nas roupas de mestres e escravos. A diferença é que os do primeiro grupo usam peças mais imponentes para marcar posição, como capas e vestidos; já os submissos, geralmente, vestem apenas sungas ou tapa-sexos durantes os jogos. O fetiche da podolatria (adoração dos pés) costuma ser associado ao BDSM e por isso é comum que as dominadoras ostentem sandálias de tiras ou botas de cano longo, com saltos altíssimos, e obriguem seus escravos –descalços– a beijar ou lamber seus calçados ou a ficar quietos enquanto são pisados. O látex também é bastante usado, principalmente por adeptos que curtem práticas que envolvem líquidos como urina e/ou fezes. Caio Borges/Arte UOL

Informação

Os iniciados no BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) sabem que a responsabilidade sempre deve ser mais importante do que a curiosidade. Livros, revistas, sites especializados, trocas de ideias em chats ou encontros ao vivo são essenciais para que as práticas não ofereçam riscos. Eles estudam quais áreas do corpo humano são mais resistentes ou suscetíveis às chicotadas e palmadas, como fazer nós possíveis de serem desatados em poucos movimentos, como não deixar marcas visíveis… Nuca, cabeça e atrás dos joelhos, por exemplo, são regiões consideradas proibidas Caio Borges/Arte UOL

Fantasia

Os codinomes são importantes não só para manter o anonimato (muitos praticantes o fazem às escondidas, em uma espécie de vida dupla), mas também para reforçar o aspecto lúdico da situação. A relação dominador-submisso pode ser concretizada de várias maneiras além da tradicional “mestre manda, escravo obedece”. As cenas –nome dado aos atos BDSM– podem ter diversas situações: “age play” (um dos dois assume um papel infantil), “cow play” (submissa representa uma vaca), médico-paciente, professora-aluno, madame-empregada etc. Caio Borges/Arte UOL

Vários tipos de relacionamentos

Não é raro que os praticantes de BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) também façam o chamado “sexo baunilha” (convencional). Suas formas de se relacionarem, entre si e com os outros, são as mais variadas possíveis. Um casal homoafetivo pode fazer cenas –nome do ato BDSM– com uma submissa. Dominadores, em geral, podem ter vários escravos. O submisso, porém, só pode obedecer a um único senhor ou senhora. Em festas ou clubes, costumam acontecer “leilões de escravos”, em que um dono “adquire” um submisso de outro. Tudo, obviamente, com o consentimento de todos os envolvidos Caio Borges/Arte UOL

POR

Por Heloísa Noronh00a – Do UOL, em São Paulo | Fontes: Oswaldo Martins Rodrigues Jr., diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade); Arlete Girello Gavranic, coordenadora do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática); Valeria Walfrido, terapeuta sexual; Cristina Romualdo, psicóloga, e educadora do Instituto Kaplan, de São Paulo; Claudio Marcos Picazio, terapeuta sexual e autor do livro ?Sexo Secreto ? Temas Polêmicos da Sexualidade? (Edições GLS); Senhor Verdugo, dominador e criador do site www.senhorverdugo.com ; Lady Vulgata, dominadora; Vincent Masoch, submisso; Tathyanne Silk, submissa, e Clareana, submissa Caio Borges/Arte UOL

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