1º BDSMCAMP BRASIL – RELATO – INTERNO 02

CONTANDO A HISTÓRIAATENÇÃO – Esta postagem faz parte da sequência de publicações que conta a história do que foi este projeto chamado BDSMCAMP BRASIL e vale lembrar que foram 09 edições no total e não existe NENHUMA intenção de promovermos um novo encontro.

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO 1º BDSMCAMP BRASIL – INTERNO 02

Eu de todos os prisioneiros estava em uma situação talvez mais confortável, talvez não tanto, porque eu não podia demonstrar quem eu era, pois ninguém poderia saber que eu, era eu, risos. E para começar com a minha sorte, o número 1, ao me ver, solta um grande grito e um oi, pronto, achei que meu disfarce acabaria ali, porém não foi o que aconteceu.

Chegando ao camp, alguns sabiam quem eu era, outros não, seguimos uma conversa agradável entre os prisioneiros, enquanto aguardávamos o início do camp. Depois de um tempo e familiarizado com os outros prisioneiros, cada um com as suas peculiaridades, começaram as ordens, e todos nós fomos colocados de costas, aguardando, um por um, fomos levados para baixo, e após uma entrevista e uma revista, ficamos em um quarto, com uma corrente pendurada e devidamente uniformizados, ali, começava o primeiro Bdsm Camp Brasil. Depois de tudo, fomos colocados em fila, para fazer necessidades, higiene e etc.. Tudo o que acontecia estávamos em fila, uniformizados, algo diferente do que estávamos acostumados.

Ao início do segundo dia, começamos o dia com atividades físicas, que por causa de um problema recente, há muito tempo eu não praticava. Depois fomos levados para a segunda etapa do café da manhã, e então se começaram as sessões, aos poucos cada um de nós foi encontrando o seu lugar naquele ambiente, e fomos colocados, ao poucos, nos nossos lugares, de subs que somos, que nossa natureza e servir as vontades dos DONS que nos rodeavam, e então uma máscara de látex foi colocada em meu rosto, e então AU AU AU AU…… AU AU AU… e a máscara foi retirada, e eu me sentia maravilhosamente bem, porque ser um cão, se tornar um cão, para mim e uma das formas mais completas de se libertar do materialismo e da sociedade em que vivemos, suas preocupações, inibições, você simplesmente se entrega ao instinto, e se torna nada mais que um cão, eu particularmente adoro a prática, e pra mim é, simplesmente, libertador.

Naquela noite eu e o número sete nos conhecemos de outra forma, e acabamos nos entendendo muito bem, se é que me entende, e com a ajuda do número um, fizemos alguma bagunça para excitar alguns, incomodar outros, mas eu, particularmente, me diverti muito.

E então foi o almoço, (parte especialmente complicada para mim), tive uma certa afinidade que foi no mínimo curiosa com o prisioneiro número sete, nos damos muito bem, no mínimo risos, e ficamos ali um tempo, descansando. Foi mais no período da tarde que começou a segunda etapa, e fui escolhido pelo Mestre Guto para uma sessão individual, pela qual foi particularmente incrível, com diversas sensações que foram novas para mim, não darei detalhes, mas espero ter despertado a curiosidade, porque foi realmente bom.

A noite, experimentei a dominação psicológica do DOM LUIZ, e foi algo que eu não tinha experimentado antes, e foi uma experiência peculiar e muito excitante, ali, mumificado em látex minha mente viajou, e o tesão tomou conta do meu ser, tomou conta de tudo, e eu naquele momento e como se não estivesse ali.

E depois de alguns acontecimentos, foi a hora do jantar, sempre da mesma forma, mesas separadas, uniformizados, nos devidos lugares e os bandejões. E logo depois, uma dinâmica que eu acho no mínimo interessante, começou, e todos fomos vendados, e desafiados a reconhecer as pessoas que estávamos convivendo apenas com o toque, o que foi incrível porque eu achava que acertaria todos, pois estava convivendo com todos daquele momento, porém não foi o que aconteceu, errei dois deles. E foi reconfortante e um momento que se tornou realmente especial, para todos ali.

Depois de alguns acontecimentos, quando decidimos nos deitar, simplesmente fizemos isso, porém todos juntos, com exceção do número três, ficamos ali, todos juntos, e fomos pegos “no pulo”, porém nada aconteceu, e continuamos ali, enquanto o número um, dava suas “fugidinhas”, ficamos todos ali, e em um certo momento eu e o número sete, começamos a nos pegar, com o cinco no meio de nós, o que foi ótimo, e depois de muita “putaria”, claro, apesar de termos casinhas não chegamos aos finalmentes, mas isso não quer dizer que não foi ótimo, foi quando decidimos voltar aos beliches e voltar para nossas camas, com o termino a seguinte frase, agora devolvam meu colchão e minha dignidade….

Na manhã do dia seguinte, a mesma rotina se seguia, acordar, bolachas, exercícios físicos, e o café. E a parte da manhã foi seguida por uma dinâmica de encontrar nossas camisetas, e depois engraxar as botas dos DONS, o que foi particularmente interessante, pois, como uso botas a muito tempo, isto e uma coisa que eu sei fazer, e consegui ensinar aquele me designaram para ensinar para fazer tal trabalho. Foi ótimo, pois todo escravo tem que saber como engraxar as botas do seu DONO.

E na segunda parte da tarde, foi dado a nós a opção de escolha para repetir o que queríamos, e eu escolhi spank, que era algo que eu adorava e tinha experimentado no camp, porém não como foco principal, então me colocaram naquele equipamento, amordaçado e vendado, e pra mim sim, foi o ápice do tesão, pois ali eu consegui me entregar, consegui entrar no que eles chamam de sub space, e nada mais importava, eu poderia ficar ali pra sempre, era ótimo e cada pancada, pela intensidade e a forma de bater, dava para se saber que vieram de pessoas diferentes, e foi incrível, maravilhoso, e me libertei. Depois tive uma experiência com shibari com o Mestre Guto lemos de uma perfeição impecável, e com uma sessão de eletrochoque que me levou a loucura, ao que quem já me presenciou ao ápice do tesão, se ouve ao longe, as minhas gargalhadas de “coringa”.

Uma resposta

  1. Toda vez que leio relatos do BDSM camp sinto uma ponta de inveja destes subs… adoraria ter participado, quem sabe quando o mundo voltar ao normal? Sei que não há programação de novos eventos neste momento mas nunca perco a esperança…

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