Um jornalista publica sobre a apresentação na Erótika Fair 2016 – Dom Barbudo e escravos 2 e 3

O que prendia aquele homem forte e de grande estatura à terra e o separava dos urros que estavam por vir era uma cruz de Santo André, a única coisa podia ver. Ah, e sua própria mente também – afinal, por melhor que seja a sensação de exibir-se, ninguém está realmente preparado para tantos olhos assustados e excitados, todos misturados.

O que o tirou desse mundo e o levou às alturas foi uma máscara que o transformou num verdadeiro cachorrão. Dez, 20, 30, 40 chibatadas desferidas de ambos os lados, e os urros viraram latidos.

Qual não seria a sensação? Por mais que aqueles gritos orgásmicos diziam a todos que tipo de prazer era esse, talvez ninguém possa explicar o que ele sentia enquanto dois dominadores açoitavam suas nádegas ao mesmo tempo, em alto e bom tom, sem espaço de tempo para respirar ou deixar que o sangue fervesse e a dormência chegasse.

O que poderia expressar melhor a delícia que somente aquela bunda estava sentindo? A pele vermelha cujo tom já atingia as coxas? Os impulsos que o levavam para cima e para baixo? A inveja no olhar do público, acompanhada de interjeições eufóricas? Os olhos brilhantes daqueles homens empunhando chicotes em fervorosos pulos e arranques?

Ou será a minha e a sua vontade de estar lá agora mesmo?

 

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