Sexta Feira Santa – Minha Primeira Vez | Dom Barbudo

Sexta Feira Santa, dia do aniversário da minha primeira transa!

Não quero ser desrespeitoso em escrever essa história em um dia tão forte que marca a crucificação e a morte de Cristo, mas de fato aconteceu e de certa forma, comemoro esse aniversário, que na realidade não teve sexo, foi puro “amor”!

Isso não é um conto e sim um relato, logo eu que mando os submissos relatarem o que sentem durante as sessões, agora conto EU, como foi a minha primeira transa.

Eu tinha 19 anos, cara cheia de espinhas e estava saindo da casa de um amigo, como disse era uma sexta feira santa e não tinha muito movimento na rua, prá complicar eu estava com o uniforme do quartel.
Foi o ano que servi ao exército e ia até a casa do meu amigo exatamente prá reclamar e tentar me conformar com tantos mal tratos que passava.

Estava esperando pelo ônibus, era em torno de umas 22:00 hs e em dia de feriado e ainda nesse horário, tudo demora.

Para esclarecer, eu nunca tinha transado, sequer beijado uma mulher, um homem, nem um poste e com tantos hormônios, confesso que não sei como aguentei por tanto tempo!

Na época lembro que meus amigos iam a puteiro e todas as vezes faziam pressão e queriam me levar a força, mas eu sempre dava desculpas, também como explicar que ao invés de um puteiro eu desejava mesmo era homens.

Isso era um verdadeiro martírio, ficava desesperado imaginando que isso nunca ia se realizar, lembro que ninguém sabia das minhas intenções, desejos, enfim… era tudo recolhido e secreto na minha cabeça, tudo muito difícil e solitário, mesmo aos 19 anos, eta fase complicada!

Bom mas ELE chegou, não veio a cavalo como todo príncipe, mas veio de moto! Hoje se viesse a cavalo também toparia, afinal meus fetiches estão mais ampliados.

Sim, um motoqueiro muito gostoso, com calça jeans desbotada, botas de cano alto pretas e jaqueta de couro, do resto não lembro, nem do rosto tenho lembrança, mas acho que era bonito, pelo menos nas minhas memórias ele era perfeito, risos….

O cara passou por mim uma vez bem devagar, deu uma volta no quarteirão e passou novamente e ficava me olhando profundamente, ficou assim nessa ladainha por várias vezes. Meu coração estava na boca, eu tremia todo, meu pau estava no queixo e claro, faltava ar, lembro que fiquei tão ansioso que não sabia o que fazer, tinha vontade de sair correndo ou me jogar na frente dele para que parasse aquela moto, mas não tinha coragem, só ficava ali esperando… um milico com uniforme verde e alinhado, com, coturnos brilhantes, que tenho até hoje, loiro, com um corpo desenhado e cheio de tesão, claro que isso também desperta fetiches, hoje eu sei!

Mal sabia ele que essa era a minha FANTASIA 1A: transar com um homem, bonito, macho, motoqueiro e com jaqueta de couro! Nem estava acreditando…

Ele passou várias vezes e não parava nunca, até que veio o ônibus, depois de quase uma hora esperando… e ele ficou atrás do ônibus, cabia a mim decidir o que fazer: entrar no ônibus ou jogar as fichas e apostar. Não entrei no ônibus. Ele entendeu. Parou na minha frente e perguntou (lembro muito desses detalhes):

– Para onde o milico vai?

– Para onde tu (sou gaúcho) quiseres me levar.

– Ele mandou, sobe aí.

Subi na moto, foi a primeira vez que encostei em couro na minha vida, que toquei em uma pessoa com intuito de sexo e claro, me agarrei a ele como um salvador que vai tirar a virgindade de um menino.

Ele acelerou e eu colado no corpo dele, arriga nas costas dele, perna com perna, louco de tesão, mas logo a moto parou, ele olhou prá trás e perguntou:

– O que tu queres fazer?

– Não sei, para onde iremos?

-Ele disse, sou noivo, tenho um apartamento e posso te levar prá lá, mas tu não toca em nada.

– Claro que concordei, naquele momento iria até “prá puta que pariu”, se ele mandasse!

Chegamos no apartamento, tinha presentes por todos os lados, acho que iam casar em breve, mas eu só tinha olhos para o meu motoqueiro, ele desceu um colchão que estava na vertical encapado com plástico e mandou eu deitar…

Tirou minha gandola (casaco da farda) a começou a me alisar no peito, abriu minha calça e começou a tocar nas minhas coxas, eu estava ali estático só esperando, passou a mão em tudo e veio devagar prá cima de mim, eu ainda cheirava aquele jaqueta de couro e já estava apaixonado, risos…

Senti o peso do meu primeiro parceiro em cima de mim e ele veio em direção a minha boca, meu primeiro beijo.. tocou, encostou os lábios e beijou, senti a barba dele, ele beijou um pouco e eu pirei e:

PÁ!

GOZEI!

Mas juro que não percebi, ele continuou passando a mão em mim e sentiu o molhado, saiu daquela posição e ficou “puto”, todo bravo e gritou comigo:

-Já gozou? Que merda!

O cara ficou muito brabo e eu ainda meio tapado e viajando nas nuvens, olhei pra baixo e falei, eu gozei?
(Gargalhadas, quanto despreparo!)

Eu ainda tentei: me desculpa, essa é a minha primeira vez.

Depois dessa confissão tudo mudou, ele se aproximou pegou na minha cabeça e sorriu, me beijou com carinho, me ajeitou no colchão e ficamos um tempão nos beijando.

Claro que já estava excitado novamente, mas não transamos… acho que ele não aguentou a responsabilidade de ser a primeira transa de um menino, ficamos só nos beijos e carinhos, mas para mim esse foi um dos momentos mais felizes da minha vida, tanto que lembro os detalhes até hoje.

Caladamente por muitos anos pensei, que ironia: perder a virgindade em uma sexta feira santa!

Depois ele ainda me levou prá casa na garupa da moto, meu primeiro homem!

Depois dele tive namoradas, namorados e a vida seguiu!

Hoje só não tenho moto, aliás já tive, mas tenho calça de couro, jaquetas, luvas, bota de cano alto, coturnos e por vezes meninos de 19 anos, de 18, de 30, enfim de qualquer idade que repetem a a minha primeira vez, talvez não no sexo, mas certamente nos fetiches.

Quem sabe até já causei o mesmo frenesi e fiz homens ou garotos felizes como fui “NA MINHA PRIMEIRA VEZ”!

E como foi a sua primeira vez, conte aí vai!

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