Matéria publicada no CANAL medium.com
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CARNAVAL NA PELE
Carnaval na Pele
Ensaio Ale Ruaro
Texto Fábio Chap
Edição Bárbara Wagner para o projetoOutros Carnavales 2016
“É pela pele que vem o tanto. É pelo tranco que vem a gota. É no couro da roupa que a boca paira. É na sola do pé que se professa a fé. Sei o que sou. Se sabe o que é, ajoelha. E não se assemelha. Porque o que nos difere é o atendimento à carne. É o desprendimento do medo. O que nos move é a vontade que entra, é o sangue que sai. É o pudor que cai e perde limites. No que consiste essa marca? É a farta palma da mão. É o suco deixado no chão. E pinga. E lateja. E veja bem: a cada curva o ponteiro está a mais de cem. Quem não se permite, não existe. E pra existir é que estamos aqui: amarrados (…) e a sorrir.”