TAREFA PARA submisso – Diário do submisso 185
O MEU submisso nº 185 recebeu uma tarefa: escrever um diário por 07 dias. E postarei todos os seus relatos para deleite dos leitores.
Sétimo Dia
Tema: O MEU PENSAMENTO MAIS PERVERTIDO
Desde muito cedo, fui um leitor assíduo, principalmente de livros, o que me proporcionou conhecer milhares de palavras, assuntos, pessoas, locais e fez com que minha imaginação voasse muito alto. Poder ter contato com a leitura fez meu cérebro funcionar ativamente. Talvez seja por isso que hoje em dia eu tenha tantos pensamentos bem articulados, úteis e até mesmo bastante pervertidos.
Na minha tarefa de hoje, narro, com pau duro o meu pensamento mais pervertido. Não foi tarefa fácil escrever em poucas linhas o que mais me deixa de pelos eriçados, mamilos entumecidos e ereção de rocha. Já me passaram pela mente os mais variados desejos e fantasias “pervertidos” ao olhar de alguns. Porém o que parece perversão para uns, pode ser considerado convencional por outros e vice-versa.
Lembro-me de uma situação bem marcante que me acontece há algum tempo. Sempre fui muito comunicativo e falante, mas perco parte dessas características quando me sinto atraído por um cara. Fico lento, sem palavras, meio distante. Um dia, ao chegar ao trabalho, fiz o mesmo ritual de todo dia, entrei, abri a porta da secretaria e cumprimentei a funcionária. Qual não foi minha surpresa ao me deparar com um homem, moreno, bem penteado e arrumado, vestindo traje social, de gravata, os músculos aparecendo marcados sob a camisa clara (fico insano de tesão com esse biótipo). Minha reação foi imediata, cumprimentei a secretária com um OI amarelo, completamente diferente dos tradicionais HELLO! Que digo diariamente. Claro que ela percebeu que algo estava acontecendo ali.
Fui para a minha sala e ela foi logo atrás de mim, a fim de perguntar se havia algo de errado. Eu logo perguntei quem era o homem da sala. Ela me explicou que era um contador prestando auditoria in loco. Disse-me também que era um conhecido dela e que há muito desconfiava da opção sexual do rapaz, o que me deixou animado.
Cheio de suspeitas (e de tesão) voltei à secretaria e me sentei no computador próximo ao moço. Dentro da minha cabeça, passavam mil ideias: aquele homem malhando, aquele homem de sunga, aquele homem sem camisa, aquele homem me apertando, aquele homem me beijando, aquele homem me consumindo em sexo… Meus olhos ganharam poder de visão raio-X, porque eu olhava para ele e via por debaixo das roupas, aqueles músculos marcadinhos, todo durinho. Minha face ficava rósea, meus pelos arrepiados e meu pênis gritava por debaixo das calças. Nas poucas vezes que ele me olhou, sentia minha carne queimar. Parecia que desejar aquele homem estava consumindo meus desejos, corroendo minha libido. Eu transpirava frio e sentia que me jogaria sobre ele naquela mesa e transaria loucamente com ele se ficasse naquele ambiente mais um segundo. Sorte a minha (ou azar) que meu horário começou e tive que ir trabalhar. Depois desse dia, nunca mais o vi.