Numa tarde de sábado eu decidi que precisava sentir de novo o prazer de entregar-me. Entregar o que tenho de mais precioso – meu próprio corpo. A janela física da alma.
O medo, a insegurança e a terrível incerteza de abrir essa janela sem saber ao certo que tempo encontrar.
Entro nessa aventura de cabeça baixa, sabendo que só pode-se encontrar prazer completo quando deixamos a barreira moral na porta de fora.
Aproveitar cada instante. A respiração ofegante e o coração descompassado são aceleradas pelo chão gelado e o capacho que recebe mais do que um simples corpo.
A voz acalma e acaricia a alma. Faz-me sentir de volta ao lugar onde não gosto de sair.
O cheiro, o tesão, a vontade impressas no corpo dele me deixam ainda mais vulnerável.
As regras e o cuidado, que vão alem do que o que esta por vir me deixam mais entregue.
Mais extasiado. Eu só queria estar aí, naquele momento, pra sempre.
Os olhos, o cheiro, o toque, me preenchem cada vez mais. O corpo se contorce de prazer a cada gemido, a cada comando, a cada sentido.
Sentir-se desejado como nunca requer que tiremos nossa máscara.
Nosso superficial controle. Estar sob o total comando de outro homem e encontrar um estado de plenitude e entrega que são raros.
Sei que esse é o meu momento único.E saber que proporcionar-me esse momento requer mais que apenas 126 vezes.
Deixei-me prender para que então minha alma pudesse ir mais longe.
E para que tudo que eu permitisse tivesse o intuito único de proporcionar prazer a ele, dava-me ainda mais prazer.
Só queria sentir que ele gozasse para que eu então pudesse repassar cada minuto na minha mente depois, e mais e infinitamente mais.
Que eu possa retornar logo. Para encontrar o que deixei por ali, impresso também na mente dele. 126 vezes.
Com carinho.
#126
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